Durante a Segunda Guerra Mundial, Agatha Christie foi
investigada após uma onda de desconfiança de que ela tivesse um espião dentro
do serviço secreto britânico MI5.
O motivo da suspeita, segundo o jornal "The
Guardian", só foi revelado agora, pois as informações sobre o caso estão em um novo livro sobre o
MI5, intitulado de "The Codebreakers of Station X", de Michael Smith, publicado em 4 de fevereiro de 2013.
As investigações foram devidas ao romance "N ou M?", lançado em 1941, pois o nome de um dos personagens é "Major Bletchley", e seria em referência
ao Bletchley Park, antiga instalação militar que tinha como objetivo decifrar
códigos alemães.
Na história, Bletchley aparece como um militar aposentado
indiano que diz ter informações sobre a estratégia inglesa durante a guerra.
Por coincidência, a escritora inglesa era amiga de Dilly Knox, um dos agentes
de Bletchley Park.
Segundo informações encontradas nos arquivos de Bletchley
Park, o serviço secreto queria saber sobre o que Agatha tinha acesso, mas temia
que a investigação fosse publicada. Knox teria afirmado que a escritora não
sabia de nada, mas que perguntaria a ela. Durante o encontro, ele perguntou à
autora de onde surgiu a ideia de batizar o personagem de Bletchey e sua
resposta surpreendeu:
"Bletchley? Meu querido, eu fiquei presa lá no trem que
ia de Oxford a Londres e, como vingança, dei o nome da cidade ao meu personagem
menos querido", disse a autora, para alívio do serviço
secreto.
... Essa é a nossa Rainha do Crime, sempre surpreendendo a todos!
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